Off topic

Confira abaixo um vídeo gravado pelo comediante Jimmy Kimmel em resposta à namorada, também comediante, Sarah Silverman. Ela gravou um clip musical tirando sarro do namorado, enquanto cantava: "I'm f*cking Matt Damon". Kimmel não se deu por vencido e veio com a pérola abaixo. Vale pelas participações especiais...



E não deixe passar também a dublagem de Bohemian Rhapsody, pelo Maurício Ricardo, do Charges. De repente, o maior clássico do Queen vira uma bordoada em cima dos políticos corruptos. Não costumo gostar dessas versões, mas o filminho ficou muito bem feito e engraçado. Clique aqui.

Um velho amigo

Sabe aquele amigo que não vê há muito? Sabe quando o reencontro acontece e a pessoa está lá, na sua frente, um tiquinho diferente, mas com os mesmos trejeitos, mesma postura? Pois então. Essa foi minha sensação ao ler o crossover Batman & Spirit (Jeph Loeb e Darwyn Cooke), que já está nas bancas.

Spirit é um personagem charmoso com seus inefáveis terno azulado, gravata vermelha e chapéu. Criação do mestre Will Eisner, o alter-ego de Denny Colt foi um dos primeiros heróis cujos direitos autorais não foram repassados às editoras, o que sempre garantia o caráter autoral das histórias – exceto pelo atendimento a uma exigência do editor: o herói precisava de uma máscara. Tudo isso pra dizer que, mesmo tendo sido produzido por outros desenhistas, Spirit é Will Eisner e vice-versa (já li que até mesmo o rosto do detetive lembra o do seu criador quando jovem).

Com a morte do desenhista já tendo completado três anos, o lançamento da Panini torna-se uma surpresa agradabilíssima! Está tudo lá, a começar pela página splash com o nome do Spirit aparecendo como parte do cenário ou da estrutura narrativa. O recurso é outra assinatura de Eisner e foi muito bem empregado nesta edição! O detetive, em fuga, escala um letreiro gigante com as palavras “Pier Sixt(qualquer coisa)”. Os bandidos atiram e acertam o parafuso que mantém tudo em pé. Por fim, as letras em queda formam o nome ao redor do Spirit que também está despencando. Não podia ser melhor. Não podia ser mais surpreendente... convenhamos que o novo desenhista poderia ter recorrido ao bom e velho outdoor na rua ou algo que o valha!

O post já está grandão e vou parar. De tudo isso, fica:
1 – SPIRIT ESTÁ DE VOLTA NAS BANCAS!
2 – A partir do mês que vêm, se não me engano, a Panini lançará uma minissérie em seis edições do Spirit. Vale conferir.
3 – Parece que saiu algum documentário lá fora sobre o Will Eisner... se quiser me antecipar, passe no que parece ser o site da produção. Aliás, foi de lá que peguei a foto acima!

Conhece?

PBF Comics

Cyanide & Happiness

Linha do Trem

Malvados

A idéia deste post era mesmo dar umas dicas de tirinhas online, mas uma outra coisa me ocorreu ao cruzar o estilo e temática dos três autores. Bem, a seleção acima não é lá muito representativa -- especialmente o Cyanide&Hapiness, que não raramente faz troça com câncer e toda sorte de doença físicas e sociais. É impressão minha ou a internet liberou os desenhistas a explorar cantos mais obscuros -- e, no caso dos Malvados, mais ácidos --do humor?

Ele sempre volta

Deliciosa crônica de Voltaire de Souza, publicada no Agora. Imperdível!


CHUVAS DA MADRUGADA

Assaltos. Seqüestros. Robertão tomava o maior cuidado.
Carro novo. Dinheiro no bolso. Vida bem-sucedida.
--E a mulherada não reclama.
Ele estava voltando sozinho de um motel na Marginal.
Tinha deixado a bela morena Gilvanka perto da entrada de Guarulhos.
Estava perto do Sambódromo quando uma moto se aproximou.
O assalto foi rápido. E humilhante.
--Me deixa pelo menos com a cueca.
--Peladão, cara. Que eu gostei desse modelo.
De fato, era uma fina peça em seda pura.
Nudez. Desespero. A chuva das altas horas da noite.
Foi quando Robertão viu uma coisa brilhando na enxurrada.
Era um tapa-sexo feminino. Relíquia de um quente carnaval.
As lantejoulas douradas cobriam mal a privilegiada anatomia do rapaz.
Mas atraíram o dr. Pedrosa. Que dirigia seu Subaru em estado de adiantada embriaguez.
A carona foi bem-vinda. O beijo também.
Robertão descobre novos prazeres no apê do engenheiro aposentado.
O Carnaval pode passar. Mas não se escondem para sempre os desejos mais ocultos.

Mais aqui.

¡Desmafagáfame!

No início do ano, uma série de tiras do Laerte foi republicada. Minha vontade era reproduzi-la de cabo a rabo, mas bate-me um certo receio de que isso lá pode infringir direito autoral e tal. Acontece que esta é simplesmente a melhor série de todos os tempos... Tratam-se de reinterpretações do velho trava-língua do Ninho de Mafagafo (Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será).

Então vou selecionar uma e deixo os links abaixo para quem for assinante UOL, ok?


(essa é de 31/01)

Tiras de 30/01; 01/02; 02/02 e 03/02.

O Laerte é o Laerte é o Laerte é o Laerte é o Laerte...

Praga!

E lá se vão dois meses desde o dia em que me propus a ressucitar esse blog... vamos tentar de novo, vai! By the way, Robbes valeu pelo puxão de orelha!