Voltei a ler Spawn. Pronto. Taí. Assumi. Apesar da boa fase do personagem, comecei a perder o lançamento da revista nas bancas por volta da edição 167 e desencanei. Não de tudo. Ao longo dos últimos seis meses, olhava lá um número novo. Olhava minha coleção descontinuada e pensava: “Preciso comprar os números antigos.”
Comprei-o-os. O Spawn não é lá muito amado pelos fãs dos quadrinhos, mas confesso que tenho uma queda pelo Soldado do Inferno. Acompanho suas aventuras desde o número 1 e virou questão de honra não perder nenhuma edição.
Para quem não conhece, a revista conta a história do agente Al Simmons de uma força-tarefa norte-americana que é assassinado à traição. No inferno, faz um pacto com um demônio para não perder o amor de sua vida, Wanda. Novamente traído, ele volta com super-poderes, cinco anos após sua morte e incapaz de contar quem se esconde por baixo da máscara. A missão dele na Terra era outra: liderar as tropas infernais contra as do Paraíso, no armagedom.
Parei de ler quando o Spawn entrava em uma fase ainda mais sombria. Uma reviravolta aterradora, descobrimos junto com o (anti-)herói que ele não amava Wanda tanto assim. Passada certa amnésia, ele lembra que chegou a espancar sua esposa grávida para provocar um aborto. O_o
No arco atrasado que li, ele se volta laços familiares nunca antes revelados aos leitores brasileiros. Na verdade, parece que a história de um irmão policial de Al já tinha sido publicado na revista Curse of Spawn, que saiu quebrada no Brasil. Aí sabemos que Simmons teve uma juventude conturbada e se envolveu até em um assassinato ao lado de seu outro irmão. Muito bom. Muito bom mesmo.
Voltei a ler Spawn. Pronto. Taí. Assumi. Apesar da boa fase do personagem, comecei a perder o lançamento da revista nas bancas por volta da edição 167 e desencanei. Não de tudo. Ao longo dos últimos seis meses, olhava lá um número novo. Olhava minha coleção descontinuada e pensava: “Preciso comprar os números antigos.”
