Herói de infância
Há coisa de dois sábados, topei com uma revista que me fez reviver um herói da infância. Estava passeando em São Sebastião (SP) e, como bom nerd, não pude deixar de fazer minha visita rotineira à melhor (ou única, mas a danada dá um banho em muita banca de jornal paulista) revistaria de lá. Pois bem... fuça daqui, fuça dali e achei a Guitar Player de março. A capa já anunciava: entrevista definitiva com Brian May.
Aí meu lado adolescente deu um salto – sim, mesmo os quase-trintões-leitores-compulsivos-de-HQs-e-colecionadores-de-bonequinhos-que-insistem-em-chamar-de-action-figures têm um lado adolescente. Para quem não conhece, Brian May é o guitarrista do Queen e por muito muito tempo ocupou o topo do meu ranking dos maiores músicos. Para encurtar a história, comprei a revista e lendo a matéria percebi que tranqüilamente ele pode continuar na lista!
Quando se é moleque, nos apegamos a certas personalidades e a idealizamos. Brian May é o único. Ponto. Aí, quando a gente encontra um BB King... quando se escuta de relance um Jimmy Page – insistentemente apresentado pela namorada (brincadeira, minha Pequena) –, se pode pensar que o ídolo não é lá tudo isso, afinal a história da música teve, sim, músicos geniais. Até me lembro de uma discussão que tive com o Daniel – Lelé, avisa ele que ainda lembro - rs – em que ele botava o Queen abaixo. E eu me defendi dizendo que paixão não se explica, mas minhas convicções ficaram abaladas.
Aí meu lado adolescente deu um salto – sim, mesmo os quase-trintões-leitores-compulsivos-de-HQs-e-colecionadores-de-bonequinhos-que-insistem-em-chamar-de-action-figures têm um lado adolescente. Para quem não conhece, Brian May é o guitarrista do Queen e por muito muito tempo ocupou o topo do meu ranking dos maiores músicos. Para encurtar a história, comprei a revista e lendo a matéria percebi que tranqüilamente ele pode continuar na lista!
Quando se é moleque, nos apegamos a certas personalidades e a idealizamos. Brian May é o único. Ponto. Aí, quando a gente encontra um BB King... quando se escuta de relance um Jimmy Page – insistentemente apresentado pela namorada (brincadeira, minha Pequena) –, se pode pensar que o ídolo não é lá tudo isso, afinal a história da música teve, sim, músicos geniais. Até me lembro de uma discussão que tive com o Daniel – Lelé, avisa ele que ainda lembro - rs – em que ele botava o Queen abaixo. E eu me defendi dizendo que paixão não se explica, mas minhas convicções ficaram abaladas.
Enfim, e lá estava a Guitar Player para explicar o que eu antes só tirava de ouvido. Brian May é o cara e vice-versa. Sinceramente, quero ver outro guitarrista criar um riff palindrômico (que soa semelhante tocado de frente para trás ou de trás para frente) como a introdução de Ogre Battle. Que venha o primeiro a criar sua própria guitarra e tocar nela por mais de trinta anos sem que nenhum técnico rele no instrumento sequer para manutenção! Que dê um passo à frente o primeiro dinossauro do rock a conquistar um PhD em Astronomia.Quem se interessar num resumo da matéria, clique aqui.
Agora com licença que vou fazer um permanente!
2 Comments:
Vai ficar lindo de cabelos cacheados. Lembro que na faculdade você insistia para que eu ouvisse Queen. Tem banda que tem o tempo certo para ouvir, já aconteceu comigo com muitas delas. Bem, o André, num aniversário, me chegou com uma coletânea do Queen "para me introduzir no assunto". Desde o começo do ano tenho ouvido um bocado o CD, parece que o tempo chegou. Estou gostando da banda, enfim.
Queen = bosta.
Simples assim, André.
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