Um dia de palhaço
Minha primeira experiência como clown... comprei fantasia (obrigadão mãe!)... maquiagem de teatro... peguei emprestado um sapatão típico (obrigadão Mirela!)...
Um mundo novo. A máscara, que ocupou tanto meus pensamentos, saiu do acidente. Um escorregão do pincel e lá apareceu o novo contorno da minha nova boca. O nariz de uma bolinha virou um pingo... as sobrancelhas preta ficaram vermelhas e lá estava um eu diferente.
A ritualística é romanticamente inspiradora. Mas insuficiente.
Depois da maquiagem... depois da roupa... do gorro engraçado... era só o André de fantasia. Algumas brincadeiras começavam a surgir com a Emília (Sheilinha, minha irmã)... muitas idéias... algum ensaio... mas ainda eu.
Acho que não é exagero. Mas o que me transformou mesmo foi o olhar das crianças.
Nos chamaram para o palco.
Eu entrei. A Sheila entendeu errado a deixa e ao invés de entrar comigo no salão abarrotado de crianças ficou escondida. Avancei sozinho sob olhar atento. Cinco metros, olho pra trás e nada. Entendi tudo. O palhaço tomou conta.
Gritou com uma voz aguda e de dicção muito mais clara do que a minha: “Alguém viu minha boneca por aí? Alguém viu? EMÍLIAAAAAAAAA! EMÍLIAAAAAAAAA!”
Impossível... o André nunca elevaria sua voz daquele jeito. Não no meio de 200 ou 300 pessoas!
Daí pra frente, só às vezes eu voltava para tentar controlar um pouco um grupo avassalador de crianças que avançavam sobre a sacola do palhaço que distribuía pirulitos.
Uma hora e meia depois, voltei!
Domingo que vem, tem mais.
(eu e a Emília...)
(O sapato que o palhaço insistia em dizer que era emprestado da Emília)
(Mototista particular... a única parte ruim é que além de dirigir, ela não parava de jogar pó de pirlimpimpim em mim!)
Um mundo novo. A máscara, que ocupou tanto meus pensamentos, saiu do acidente. Um escorregão do pincel e lá apareceu o novo contorno da minha nova boca. O nariz de uma bolinha virou um pingo... as sobrancelhas preta ficaram vermelhas e lá estava um eu diferente.
A ritualística é romanticamente inspiradora. Mas insuficiente.
Depois da maquiagem... depois da roupa... do gorro engraçado... era só o André de fantasia. Algumas brincadeiras começavam a surgir com a Emília (Sheilinha, minha irmã)... muitas idéias... algum ensaio... mas ainda eu.
Acho que não é exagero. Mas o que me transformou mesmo foi o olhar das crianças.
Nos chamaram para o palco.
Eu entrei. A Sheila entendeu errado a deixa e ao invés de entrar comigo no salão abarrotado de crianças ficou escondida. Avancei sozinho sob olhar atento. Cinco metros, olho pra trás e nada. Entendi tudo. O palhaço tomou conta.
Gritou com uma voz aguda e de dicção muito mais clara do que a minha: “Alguém viu minha boneca por aí? Alguém viu? EMÍLIAAAAAAAAA! EMÍLIAAAAAAAAA!”
Impossível... o André nunca elevaria sua voz daquele jeito. Não no meio de 200 ou 300 pessoas!
Daí pra frente, só às vezes eu voltava para tentar controlar um pouco um grupo avassalador de crianças que avançavam sobre a sacola do palhaço que distribuía pirulitos.
Uma hora e meia depois, voltei!
Domingo que vem, tem mais.
(eu e a Emília...)
(O sapato que o palhaço insistia em dizer que era emprestado da Emília)
(Mototista particular... a única parte ruim é que além de dirigir, ela não parava de jogar pó de pirlimpimpim em mim!)
3 Comments:
Nossa Dé, adorei seu post! Realmente foi tudo muito mágico, muito proveitoso... No fim, quem ficou mais feliz de todos que estiveram lá, foram nós mesmos, não? Recompensa grande demais! Amei ser sua companheira... apesar de um moooonte de crianças me cutucando e falando: O palhaço falou que vc é feeeeeeeeeeeeeia! haha Domingo tem mais!!
O palhaço carequinha! Hehehe
Muito legal a experiência de vocês e seu relato :)
O saco deve ser tirar a maquiagem depois.
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